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terça-feira, 30 de março de 2021

Resenha Pavilhão 9: Paixão e Morte no Carandiru



 Livro: Pavilhão 9: Paixão e Morte no Carandiru

Autor: Hosmany Ramos

Editora Geração Editorial

Páginas:280


Neste livro de contos e relatos temos os mais polêmicos personagens com histórias de vida marcantes e relatos de atrocidades e crimes cometidos dentro da Casa de Detenção, Complexo do Carandiru em São Paulo, mais especificamente o Pavilhão 9 onde ocorreu o famoso massacre de 111 detentos em 1992, com tantos relatos não se sabe onde começa a ficção e termina a realidade.


A obra é dividida em capítulos, cada um com uma história diferente, sendo todos eles casos criminosos de detentos do Pavilhão 9. As histórias abordam todo tipo de crime, tortura, abuso sexual, assaltos e assassinatos.


O fato interessante é tentar descobrir se os relatos são verídicos ou ficcionais, mas, em todo caso, é inegável o fato de serem no mínimo curiosas, o jeito como o autor nos coloca no lugar do personagem no intuito de descobrir suas ambições e motivos de cometer tal ato é bem diferente de um livro com tema policial ou terror.


É um livro com um conteúdo pesado, para mim me interessa mais entender as emoções que os detentos transmitem ao narrar suas histórias do que o crime em si, que claramente é deplorável, uma obra de fácil leitura, mas que, precisa ter um estomago forte para digerir todo seu conteúdo.


Autor da resenha: Renato N. Jr.


terça-feira, 23 de março de 2021

Saga Os Heróis do Olimpo - Volume 2 - O Filho de Netuno

 


Saga: Os Heróis do Olimpo - Volume 2 - O Filho de Netuno
Autor: Rick Riordan
Editora Intrínseca
Páginas: 432

O segundo livro da saga traz de volta como um dos protagonistas nosso semideus mais conhecido, Percy Jackson e junto dele mais dois integrantes da grande Profecia dos Sete e coprotagonistas do livro Frank e Hazel vindos de um novo acampamento de semideuses, o Acampamento Júpiter, um acampamento de deuses romanos. Percy, Hazel e Frank descobrem que o deus da morte, Thanatos, está aprisionado e que Gaia pretende reunir um exército de gigantes para dominar o mundo e reescrever as regras da vida e da morte. Sem poder contar com a ajuda dos deuses que estão confusos graças a sua dupla personalidade greco-romana e tendo que lutar contra criaturas que não podem morrer, enquanto o deus da morte estiver aprisionado, nossos heróis terão uma difícil missão pela frente.

Percy perdeu a memória e, em meio a diversos ataques de monstros que mesmo quando transformados em pó dourado voltam a se reconstituir imediatamente, Percy encontra a loba divina Lupa, a que cuidou dos gêmeos do mito que fundaram Roma, ela lhe promete segurança caso cumpra sua missão de ir até o acampamento Júpiter. Ao chegar no acampamento ele descobre toda uma sociedade formada e bem organizada lá ele conhece Frank e Hazel e também um embaixador de Plutão chamado Nico di Angelo o qual Percy jura conhecer de algum lugar, mas o jovem nega tal afirmação.

Hazel e Frank são personagens interessantes e que se martirizam por causa de seus segredos ocultos os quais claramente serão trabalhados nos demais livros para o crescimento dos personagens. Percy, apesar de estar desmemoriado, claramente está mais maduro que na saga anterior, naturalmente um líder nato e com muito humor satirizado e, apesar de não ser mais o único protagonista, faz jus a sua fama como filho de Poseidon, ou no caso desse livro, filho de Netuno.

Nesse livro, o foco agora é no Acampamento Júpiter. No início do livro tem um mapa de todo o terreno do acampamento, que é bem interessante para se situar. Assim como o livro anterior, este também é narrado em terceira pessoa mostrando uma visão geral do ambiente.

Pela primeira vez temos heróis e deuses de uma nova mitologia sendo representados, vemos como os treinamentos, a administração e a conduta dos dois acampamentos de semideuses é divergente, são culturas totalmente diferentes e mesmo assim, de certo modo, semelhantes. A união desses dois universos explode a cabeça do fanservice de Percy Jackson dando novas oportunidades, novas aventuras, e todo um universo de possibilidades para a série.

Autor da resenha: Renato N. Jr.

terça-feira, 16 de março de 2021

Resenha Quem manda já morreu



Livro: Quem manda já morreu

Autor: Marcos Rey

Editora Ática

Páginas: 112


Quem manda já morreu é um romance policial envolvente que abrange a investigação do estudante de jornalismo Edu. No período de férias da faculdade Edu acaba tendo como projeto buscar uma reportagem, sabendo que seu tio Geraldo Palha, mais conhecido como Tio Palha é um detetive, acaba indo buscar informações com o mesmo. Tio Palha o indica que investigue o caso de Tony Grand o bandido mais procurado da região, mas que já morreu, assim, Edu busca informação com três ex-integrantes da quadrilha de Tony e que curiosamente não querem falar sobre o assunto, durante a investigação Edu acaba descobrindo informações conflitantes sobre o caso e por estar muito envolvido corre risco de vida, e agora ele e Tio Palha terão que investigar um caso já esquecido, mas cheio de mistério e perigo.


Um livro interessante, cheio de humor e mistério, perfeito pra você indicar pra aquele adolescente que está se inserindo no mundo da leitura e perfeito também pra você que quer conhecer mais da leitura nacional, o protagonista tem um bom desenvolvimento, no entanto, os demais são pouco explorados, o único que tem certo destaque é Tio Palha, porém, o autor deixou personagem como alívio cômico apesar de ser interessante e fundamental para o desfecho.


A história segue com muita correria e suspense, mas com o clássico final em que tudo dá certo, com os mocinhos se dando bem perante os bandidos bobos. Nitidamente a obra se concentra no protagonista deixando os vilões com pouca ambição e quase sem desenvolvimento.


Como todo livro com tema policial você acaba tendo sensações muito intensas, quase como se corresse perigo junto ao protagonista e por se tratar de um livro infanto juvenil, consequentemente o final é um pouco previsível para quem já tem costume de ler este tipo de livro, normalmente se encontra o real criminoso antes do desfecho da história, contudo é um caso interessante e faz com que o leitor permaneça focado na obra e como tem poucas páginas se torna um livro agradável de se ler.


Autor da resenha: Renato N. Jr.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Saga O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares - Volume 2 - Cidade dos Etéreos



Saga: O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares - Vol. 2 - Cidade dos Etéreos

Autor: Ransom Riggs

Editora Intrínseca

Páginas: 384


Dando sequência ao primeiro livro da série, o segundo livro começa exatamente onde o primeiro terminou, com as crianças peculiares em busca de uma lugar seguro para morar depois de serem atacados em sua fenda temporal, logo eles viajam para Londres onde os peculiares se reúnem. A missão deles é, em até três dias encontrar alguém que possa ajudar sua Ymbryne, a srta. Peregrine que está presa em sua forma de pássaro, a voltar a forma humana, antes que seja tarde demais e a mudança se torne permanente, isso enquanto desfrutam de uma jornada cheia de emoções como viagens no tempo, ciganos e atrações de circo, malignos seres invisíveis e um desfile de animais inusitados.


O cenário londrino é o palco de apresentação desta obra, deixando um pouco de lado o teor macabro que envolve a série, notamos uma nítida energia no ar, devido a tantos acontecimentos e a correria para concluir com êxito sua missão, Jacob e os peculiares passam por perseguições, sequestro, ataques de bombas e, não vamos deixar de lado o romance dúbio entre Jacob e Emma.


É de certo modo cativante quando uma continuação parte de onde pararam, sem nenhum minuto de história entre elas, ainda mais para quem tem o hábito de devorar uma saga de uma só vez, essa continuidade momentânea nos deixa a par instantaneamente de todo o ocorrido na história proporcionando entusiasmo na leitura.


Outro ponto a ser ressaltado, como foi no primeiro livro, são as fotos usadas no livro com um ar curiosamente bizarro, fazendo o leitor suspeitar se são realmente reais e dando escopo para a imaginação incluir as figuras nas mais diversas passagens da história do livro dando a obra uma perspectiva realista como se tudo que ocorre no livro fosse verídico. Tudo isso se combina numa história de fantasia comovente, uma experiência de leitura única e impactante não deixando a desejar e tão boa quanto a primeira da saga.


Autor: Renato N. Jr.

sexta-feira, 5 de março de 2021

Autor da vez: Cassandra Clare


• Biografia Cassandra Clare


Judith Lewis, popularmente conhecida pelo pseudônimo Cassandra Clare, nasceu em 27 de julho de 1973 no Teerã, Irã. Vivendo em uma família de viajantes, Cassandra morou na França, Inglaterra e Suiça antes mesmo de completar seus dez anos de idade.


Por conta das diversas mudanças, Clare encontrou nos livros certa familiaridade e, por conta disso, sempre encontrava-se carregando um. Cursou o colegial em Los Angeles, onde, para divertir os colegas, costumava escrever algumas histórias, acabando por escrever um romance épico entitulado "The Beautiful Cassandra", que era baseado em uma curta história de mesmo nome da autora Jane Austen. Foi daí que Cassandra se inspirou para seu nome artístico.


Após a faculdade, Cassandra morou em Los Angeles e Nova York, onde trabalhou para várias revistas de entretenimento e alguns tablóides como, por exemplo, o The Hollywood Reporter, onde ela tinha que noticiar as viagens de Brad Pitt e Angelina Jolie e outros assuntos (não muito relevantes) sobre outros famosos.


Em 2004, a autora começou a trabalhar no seu romance "Cidade dos Ossos", que, mais tarde, virou um filme estrelado pela atriz Lily Collins e, em 2019, uma série com 4 temporadas pela Netflix.


Atualmente, Cassandra Clare e seu marido Joshua Lewis moram em Amherst, Massachusetts.


Post: Thiff


(Imagem: Internet)

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