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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Saga Percy Jackson e os Olimpianos - Volume 3 - A Maldição do Titã


 Saga: Percy Jackson e os Olimpianos -  Volume 3 - A Maldição do Titã

Autor: Rick Riordan

Editora Intrínseca

Páginas: 336


Prosseguindo com mais um livro da saga, neste terceiro título temos nossos meio-sangues em mais uma missão, Grover o sátiro, encontra dois novos e poderosos semideuses e Percy, Annabeth e Thalia partem em busca dos mesmos, mal eles suspeitavam que junto deles uma nova profecia iria ser revelada, um monstro ancestral foi despertado e juntos terão que buscar a deusa acorrentada, a única capaz de caçá-lo.


Como já é de costume, neste livro temos novos personagens, além dos irmãos Di Angelo e a estreia da filha de Zeus Thalia que havia sido transformada em pinheiro, temos também Zoë e as caçadoras de Ártemis, um grupo composto exclusivamente de donzelas guerreiras discípulas da deusa Ártemis, assim temos dois grupos distintos trabalhando juntos, as caçadoras e os semideuses do acampamento meio-sangue, unidos para cumprir a profecia.


Assim como os demais livros temos aquela grande dose de aventuras com uma pitada de comédia, somos apresentados a novos deuses, e até mesmo titãs, e temos mais contato com suas personalidades e seu envolvimento com os meio-sangues. 


Vemos também o conceito "Girl Power" nesta obra bem enfatizado, Percy é de certa forma deixado de lado e não só Thalia e Annabeth como as caçadoras e as deusas têm um foco maior demonstrando como são incrivelmente poderosas e habilidosas e de forma alguma ficam atrás dos demais personagens masculinos.


A história é emocionante e divertida e faz você se apegar a cada personagem apresentado como se ele fosse um velho amigo, sentimos a temor e a esperança dos semideuses e acabamos desenvolvendo uma forte empatia com nossos heróis, a leitura energética, fácil de ler e cheia de emoções, que é a marca do autor, nos motiva a devorar as páginas cada vez mais.


Não posso deixar de enfatizar como sempre nos livros Riordan nos dá uma aula de história e cultura, não só greco-romana mais de outras origens também proporcionando a aventura de ler muito instrutiva e recheada de informações surpreendentes, a forma como o autor encaixa os acontecimentos e personagens históricos nas mais diversas situações é de fato inefável.


Provavelmente o livro mais interessante da saga, tendo vários personagens poderosos e com personalidades e ideais bem diferentes trabalhando e lutando juntos numa missão de resgate incrível que colocará literalmente o céu abaixo.


Autor da resenha:R.N.J.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Saga O Espadachim de Carvão - Volume 2 - As Pontes de Puzur


Saga: O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur - Volume 2  

Autor: Affonso Solano

Editora Leya 

Páginas: 256


O segundo livro da saga o espadachim de carvão, dando continuidade a história temos nosso protagonista Adapak que após os últimos acontecimentos, viaja no navio da capitã humana Sirara em busca da verdade sobre sua origem, mergulhado nos registros de um antigo diário descobre sobre como uma menina forçada a viajar com um famoso ladrão, são responsáveis por influenciar não só sua vida como a história de toda Kurgala.


Desta vez temos duas histórias ocorrendo em tempos diferentes, enquanto Adapak continua buscando sobre sua origem, temos uma cantora de prosa, Laudiara, que acaba tendo que viajar com um habilidoso ladrão, Puzur, que tem uma incrível habilidade, conhecido por ninguém viajar mais rápido que Puzur, consegue se locomover através de continentes e junto com Laudiara não mede esforços e faz o que for preciso para alcançar seus objetivos, ambos tem sua história narrada no passado na época em que Adapak nascera.


Vemos como ambas as histórias se conectam, mostrando como os acontecimentos vividos por Puzur irão afetar o futuro de Adapak e de toda à terra de Kurgala. Vemos como é representada a religião em Kurgala com seus templos e seus acólitos e quão cegamente o povo é devoto aos deuses que neles residem.


Diferentemente do primeiro livro, vemos uma história mais bem trabalhada que seu antecessor, a enorme quantidade de informação sobre os seres vivos, lugares e cultura era um pouco explosiva, tendo muita informação desnecessária que poderia ter sido apresentada de outra forma neste segundo livro, acaba que a história deste acaba sendo mais focada nas ações e no desenrolar da história fazendo a obra fluir melhor e respondendo algumas perguntas que ficaram sem explicação no primeiro livro.


No momento a saga não tem fim e este acaba sendo o último livro canônico lançado até o momento, tendo a mesma abordagem focada em batalhas sangrentas e esgrima, ainda sim acaba sendo uma leitura mais agradável e poética descrevendo a jornada de nossos heróis e contendo informações mais relevantes para a trama, este acaba sendo mais descritivo que o primeiro livro deixando a curiosidade aguçar na esperança do terceiro volume da saga.


Autor da resenha: R.N.J

domingo, 9 de agosto de 2020

Conclusão Resenha Especial As Crônicas de Nárnia


Pessoal chegamos ao fim do nosso especial de resenhas das crônicas de Nárnia, deu trabalho mas, sem dúvidas valeu a pena e espero que todos tenham curtido esse formato de publicação.


Escolhemos fazer esse especial para homenagear tanto a obra quanto o autor C.S.Lewis. 


Entre os leitores esse livro único com todas as crônicas sempre é citado, sempre tem alguém que diz "A esse eu queria ler pena que é muito grande" ou "Eu tenho sempre quis ler mais não tenho tempo", para alguns assusta a quantidade de páginas e informações de todo um mundo fictício que se sabe que é extenso e muito rico em detalhes, detalhes expostos e outros nem tanto, contudo uma excelente obra.


Com as resenhas espero que tenha despertado em vocês a vontade de viajar por essas páginas e descobrir mais sobre os mistérios e toda a história de Nárnia. 


Agrademos pelo apoio de todos!


R.N.J.

sábado, 8 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 7 - A Última Batalha


*Resenha Especial - Sábado*

Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 7 - A Última Batalha

Autor: C. S. Lewis

Editora WMF Martins Fontes

Páginas: 216


Chegamos ao fim do último livro das crônicas de Nárnia, a última batalha acontece numa era em que toda a Nárnia parece coberta por trevas, Tirian o último rei de Nárnia e descendente de Caspian, tem a ajuda dos corajosos Eustáquio e Jill em sua última missão por Aslam e por Nárnia numa cruel batalha contra os calormanos, uma batalha que decidirá e colocará um ponto final em toda a história de Nárnia.


Lewis nos começa apresentando o maquiavélico macaco Manhoso, um sujeito manipulador e oportunista que ao encontrar uma pele de leão boiando num lago obriga seu amigo, se é que podemos considerá-lo amigo, o asno Confuso, um humilde, covarde e ingênuo narniano, a usar como vestimenta e se passar pelo divino leão Aslam.


Graças ao seu plano ardil, Manhoso consegue convencer os narnianos que Confuso é Aslam, mostrando a eles um falso Deus e, junto dos calormanos, estes que sempre foram inimigos de Nárnia, acaba pela sua ambição fazendo com que as crenças dos narnianos sejam testadas manchando a imagem de Aslam e instituindo uma falsa soberania.


Devido a todo plano de Manhoso temos diversos narnianos humilhados e escravizados achando que estão fazendo aquilo que Aslam desejara, mostrando como os seguidores de Aslam por mais confusos que estejam sempre se mostraram fiéis ao leão a ponto de pessoas oportunistas usarem desta crença para seu bem próprio lucrando e tirando proveito dos devotos, até tem um ponto em que é dito que Aslam e o deus dos calormanos Tash são o mesmo ser, tudo para ludibriar tanto os narnianos quanto os calormanos que haviam vindo a Nárnia, diferente dos demais guerreiros, somente para comércio e afins.


Dado toda a sequência de fatos, Tirian e seu melhor amigo Jewel o unicórnio, acabam sendo ajudados por Eustáquio e Jill que voltam a Nárnia para ajudar o rei na batalha contra os calormanos e Manhoso, dentro de toda a aventura e das diversas atrocidades que acabam acontecendo algo único que vemos é através de uma súplica que Tirian faz antes de Eustáquio e Jill aparecerem. Ele num sonho acaba pedindo por ajuda e nisso acaba tendo a visão dos sete amigos de Nárnia, Pedro, Edmundo, Lucia, Eustáquio, Jill, Polly e Digory que estavam reunidos para debater sobre suas aventuras por Nárnia, nela vemos como todos, com exceção de Susana que se afastara do grupo, estão mais velhos e estão vivendo depois que acabara suas aventuras por Nárnia.


Toda essa última aventura se passa em tempos sombrios, sendo o livro com conteúdo mais pesado e um pouco mórbido dentre os outros, temos uma Nárnia mais decadente se aproximando de seu fim, até as ações que os personagens tomam são mais severas e sanguinárias como se não houvesse esperança e sua última atitude fosse sempre desesperada e sem mensurar as consequências que as levam.


Este livro é como uma versão do Apocalipse da bíblia cristã, retratando a falta de fé, o culto a falsos deuses e tudo que levou ao fim de Nárnia, vemos o pior lado dos narnianos e como os calormanos são cruéis, vemos Tash em sua verdadeira forma e como ele é o oposto de Aslam. Quando o leão finalmente surge na história é para dar um ponto final a tudo que conhecemos durante toda esta saga, trazendo o fim de Nárnia numa das cenas mais impactantes e fantásticas de todas, sendo o exato antônimo do que ocorre no primeiro livro, o sobrinho do mago.


Aslam nos mostra por fim qual a resolução de todos seus planos, cumprindo todas as promessas que havia feito durante toda a saga de livros e nos contando tudo que se há de saber, mostrando como de fato é a verdadeira Nárnia e todos aqueles que foram merecedores de alcançá-la, durante todas as crônicas, já lá viviam plenamente.


Para conclusão de toda a saga das crônicas de Nárnia este é um dos livros mais emblemáticos, mostrando tudo de pior e melhor que a terra de Nárnia tem, mostrando quão ruim alguém pode ser e como alguns acabaram recebendo a redenção divina e ascenderão para algo além do meio físico. 


Durante toda esta jornada vemos Nárnia ir do Gênesis ao Apocalipse, do começo ao fim, de algo a nada. Uma excelente série, muito direcionada a fé na religião imposta pelo leão e seus súditos, e colocando os humanos no papel da realeza que sempre guia seu povo rumo ao amanhã, uma série de crônicas com grande imersão em seu mundo, durante toda a trajetória ouvimos histórias do deserto da Calormânia até Além-Mar depois das Ilhas Solitárias, vimos deuses e criaturas mágicas, espíritos e animais falantes, duelos e guerras, do alto das montanhas até o subterrâneo, Nárnia é uma versão paralela à Terra como a conhecemos, com suas culturas e costumes, e povos dos mais variados tipos.


Lewis com sua caprichosa escrita nos fez viajar pelas páginas, nos fazendo sentir a sensação de montar no lombo de um enorme leão, voar nas costas de uma coruja, velejar por oceanos de água doce e sentir a relva e os cheiros das florestas narnianas. Para finalizar deixo uma das frases mais impactantes desse livro nos dando a esperança de que mesmo quando tudo acaba talvez não seja o fim, mas sim, o início de algo ainda maior.


"Lembre-se de que todos os mundos chegam ao fim. E uma morte nobre é um tesouro que ninguém é pobre demais para comprar." - As Crônicas de Nárnia - A Última Batalha - C. S. Lewis.


Autor da resenha: R.N.J.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 6 - A Cadeira de Prata


*Resenha Especial - Sexta-feira*

Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 6 - A Cadeira de Prata

Autor: C. S. Lewis

Editora WMF Martins Fontes

Páginas: 212


No sexto livro das crônicas de Nárnia, a cadeira de prata, temos mais uma aventura, desta vez por uma região inóspita e quase nunca visitada pelos narnianos dada a sua periculosidade, a mando do grande leão Aslam, um filho de Adão e uma filha de Eva junto de um narniano deverão ir atrás do príncipe desaparecido, em sua jornada nossos protagonistas terão que enfrentar criaturas subterrâneas, gigantes e uma temível feiticeira viperina.


Chegamos ao penúltimo livro da saga, em a cadeira de prata temos de volta a Nárnia o primo dos Pevensie, Eustáquio e junto dele uma nova personagem uma garota de sua escola chamada Jill, vários anos se passaram desde a última aventura a bordo do Peregrino da Alvorada, vários anos para os narnianos, já para Eustáquio passará cerca de um ano.


Eustáquio mudara bastante depois de sua última viagem a bordo do Peregrino, se tornando mais corajoso e destemido assim como seus primos, se importando mais com os outros e se tornando cada vez mais parecido com um príncipe narniano, ao ver Jill, uma de suas únicas amigas sofrendo devido a abusos de bullying em sua escola, ele conta sobre uma terra mágica onde tudo era diferente, e graças a essa mesma magia eles acabam indo parar em Nárnia.


Jill tem uma personalidade forte e decidida com seus princípios, porém amável, muito parecida com Lucia e o paulama Brejeiro, o narniano que os acompanha, sem dúvida é uma figura, ele sempre declara com pessimismo como os eventos irão estar ocorrendo e aparentando desanimação para tudo, só que, no entanto, para ele e os outros paulamas de seu povo ele é visto como um fanfarrão brincalhão que não toma jeito, mas ainda sim de todo modo, ambos os personagens são imprescindíveis para completar a missão que lhes foi dada.


Vemos como todos os personagens do livro anterior estão com uma idade avançada, mas ainda sim, notamos como o reinado de Caspian foi próspero para seu povo e temos nesta história uma Nárnia mais pacata, como se fosse um dia ensolarado antes da tempestade, por se tratar do penúltimo livro da saga creio que tem a ambientação perfeita para se passar esta jornada. Nossos hérois, por ordem de Aslam, acabam indo parar na terra dos gigantes e mais tarde num reino subterrâneo. 


Quando achamos que Nárnia não tem mais onde nos surpreender, temos mais uma experiência, talvez um pouco claustrofóbica, devido ser um mundo subterrâneo, entretanto, lá vemos que vive um povo completamente diferente e, até certo ponto, semelhante ao povo narniano. Temos uma informação de um dos habitantes que nos promete que ainda mais abaixo do seu mundo, na crosta terrestre existe todo um universo cheio das criaturas mais diversas as quais parecem ter forte envolvimento com pedras preciosas nos informando que em sua terra natal elas são mais vivas e se encontram em todo tipo de consistência possível, já imaginou tomar um gole de suco de diamantes? Ou comer um pedaço de rubi? Para este povo tudo isso parece ser possível.


Isso nos mostra o quão diverso um mundo pode ser, assim como a própria Terra e, às vezes estamos tão infundidos num mundo fantasioso que não percebemos como, na verdade ele é uma representação do nosso próprio mundo, ao longo dessas crônicas podemos notar, se dermos a devida atenção, que não apenas os ideais de conduta das pessoas é explorado como, amizade, determinação e amor, e também suas menções a religião cristã com suas passagens bíblicas seccionadas em trechos e escusos em toda a saga, mas também no mundo em si, toda a Nárnia é como um espelho da Terra, só precisa de um olhar atento para se ver as semelhanças, os povos distintos, as culturas exóticas, os cantos mais inóspitos onde se dúvida que possa se ter vida mas que na realidade é um chafariz transbordando vitalidade.


Fico ansioso e um pouco triste por ver que logo esta saga chegará ao fim, mas não devemos nos a ter ao fim de algo, mas sim, recordar e desfrutar de todo caminho percorrido até ali, identificando e assimilando as informações e a experiência adquirida e os sentimentos que aquelas histórias o fizeram sentir, então sem mais a declarar, esperemos a conclusão que o grande leão nos dará, o que está por vir e o que aguarda no final do túnel para nossos heróis e para toda Nárnia.


Autor da resenha: R.N.J.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 5 - A Viagem do Peregrino da Alvorada


*Resenha Especial - Quinta-feira*
Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 5 - A Viagem do Peregrino da Alvorada
Autor: C. S. Lewis
Editora WMF Martins Fontes
Páginas: 232

O quinto volume traz de volta a Nárnia os Pevensie Edmundo e Lucia junto do azucrinante e incômodo primo Eustáquio, eles viajam a bordo do imponente navio Peregrino da Alvorada do atual rei de Nárnia Caspian. Junto de sua tripulação e do honrado rato narniano RipChip eles navegam rumo as Ilhas Solitárias em busca dos sete fidalgos, amigos desaparecidos de Caspian, em sua aventura encontram dragões, serpentes marinhas, criaturas invisíveis e vários outros perigosos tudo para encontrar os fidalgos e ajudar na missão de RipChip em encontrar o país do grande leão Aslam que fica Além-Mar.

Basicamente, toda a história acontece em torno do mar, o Peregrino atravessa o oceano e no caminho encontra diversas ilhas cada uma com um perigo eminente mostrando que desbravar até mesmo os mares de Nárnia pode acabar sendo uma perigosa jornada.

A viagem acontece pouco tempo depois do último livro e neste já vemos que com Caspian no poder os telmarinos e narnianos voltam a viver em harmônia, tanto a ponto dele ter esta liberdade em fazer esta busca pelos amigos lordes de sua realeza. 

Pela primeira vez conhecemos o primo de Lucia e Edmundo que acaba vindo parar em Nárnia contra sua vontade e que por um bom tempo acaba sendo apenas um fardo para a tripulação, mas sem dúvida ele tem um papel significativo na sequência das Crônicas de Nárnia.

Devido a aventura ter grande relação com o ambiente marítimo e naval temos muitos detalhes quanto a imersão dos sentidos, nos é dito sobre a brisa das mares, o cheiro das ondas e até mesmo a movimentação da nau, vemos como cada flora e fauna das ilhas visitadas são diferentes e nos é remetido a sensação de liberdade a qual sempre se tem quando uma narração nos faz acompanhar uma determinada jornada itinerante.

Sempre fui muito fã do mar e tudo que diz respeito a ele, uma viagem fantasiosa pelos mares de Nárnia sem dúvida é uma viagem de peregrinação através da alvorada do mundo narniano e juntos de nossos heróis temos mais uma aventura, esta que iria dar o título ao qual Caspian sempre será lembrado dentre suas gerações futuras e que marcaria as crônicas como sendo a maior viagem naval da história de Nárnia.

Autor da resenha: R.N.J.

Dica*
Finalizando a trilogia de filmes, As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada de 2010 é a representação baseada no livro, vemos uma história chegando ao fim, até o momento não foi divulgado se será dado continuação a aventura, entretanto sempre poderemos ter todo conteúdo através dos livros.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 4 - Príncipe Caspian




*Resenha Especial - Quarta-feira*
Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 4 - Príncipe Caspian
Autor: C. S. Lewis
Editora WMF Martins Fontes
Páginas: 215

No quarto volume das crônicas de Nárnia nos é apresentado mais um filho de Adão, Caspian é o príncipe herdeiro legítimo do trono de Nárnia sobrinho do tirano, usurpador e falso rei Miraz, um rei telmarino. Devido a diversas guerras civis entre os telmarinos, de Telmar, que descendem de piratas da Terra que vieram parar em Nárnia através de uma passagem mágica, e os narnianos, toda a paz de Nárnia foi corrompida e seus antigos habitantes foram quase totalmente aniquilados e subjulgados.

Sabendo da traição de Miraz por ter usurpado o trono de seu pai, Caspian foge e encontra alguns narnianos sobreviventes e usando da trompa mágica de antiga rainha Susana, a qual tem o poder de chamar por auxílio, chama os antigos reis e rainhas de Nárnia, os irmãos Pevensie, para juntos conquistarem a liberdade dos narnianos remanescentes e restituir seu lugar no trono como legítimo rei.

Mais uma região nos é mostrado nesse livro, ou pelo menos seu povo, Telmar é uma região próxima da Calormânia, depois de um dos descendentes de Caspian que foi a Nárnia, assim que o reinado do Grande rei Pedro já havia terminado, acabou conquistando esta terra que não tinha como se defender devido não haver mais reis para comandá-la, assim, os telmarinos foram infundidos como o novo povo narniano enquanto as criaturas mágicas, espíritos e animais falantes foram sumindo pouco a pouco até quase não restar mais o antigo povo de Aslam.

Vemos que o povo telmarino descrimina e tem medo dos narnianos fazendo com que suas fronteiras tornassem cada vez mais fortificadas impedindo que ambos os povos tenham qualquer tipo de contato, devido a antigas lendas de que o grande leão Aslam filho do Imperador Além-Mar surgira do País de Aslam que fica Além-Mar, os telmarinos sempre foram avessos ao mar temendo que o leão dali poderia retornar.

Devido a todo seu medo todos os narnianos foram caçados, mortos e aprisionados, Caspian que nunca concordará com as ações de seu tio, ao descobrir da traição do tio para com seu pai, vai atrás dos narnianos e lutam contra Miraz e seu reino telmarino.

Além dos habituais narnianos vemos que existem seres ainda mais poderosos guiados por Aslam, como é mostrado no livro, as árvores podem andar e os espíritos do rio podem se levantar além de deuses e criaturas mitológicas como Baco e Sileno. Este livro é repleto de aventuras e apresenta novos personagens como o destemido e honrado rato Ripchip o leal anão Trumpkin e o texugo Caça-Trufas.

Tudo se passa vários anos depois que os irmãos Pevensie deixaram Nárnia, o tempo na Terra é divergente ao de Nárnia, ainda assim, vemos que o ambiente magnífico, apesar de um pouco decadente devido às guerras que ocorreram, continua de certa forma próspero, o real problema são os habitantes.

Cheio de novas aventuras e tendo que lidar com um tema político interno e guerras civis este é na minha opinião a melhor história das crônicas por se infundir verdadeiramente aos problemas de uma Nárnia sem um governante digno e sublime.

Temos uma boa dose de nostalgia ao rever Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia, que juntos de Caspian tem suas aventuras em nome do divino leão Aslam, o qual nos conta que tem interferência até mesmo na Terra, mas, em uma forma diferente a qual eles teriam que aprender a reconhecer, tipo como se estivesse remetendo a ideia de que Deus nos é apresentado de formas diferentes, e nota-se que o leão usa dos filhos de Adão para seus propósitos e estes tendo cumprido sua missão sempre acabam retornando ao seu verdadeiro mundo.

Um dos livros mais complexos em informação, devido ter novos personagens, uma política e cultura diferentes e todos os seres fantásticos que são apresentados, alguns importantes para a continuação dos demais livros da série, o Príncipe Caspian é o livro que mais nos infunde no dia a dia dos narnianos, seus temores e inseguranças pelos humanos, suas casas e esconderijos demonstrando como são de uma pureza selvagem e ancestral e como depositam sua fé nas mãos, ou nesse caso patas, de Aslam.

Autor da resenha: R.N.J.

Dica*

O segundo filme lançado das crônicas de Nárnia é baseado razoavelmente no livro, mas com pouco aprofundamento deixando algumas pontas soltas, lançado em 2008 da sequência a trilogia de filmes lançados.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 3 - O Cavalo e seu menino





*Resenha Especial - Terça-feira*
Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 3 - O Cavalo e seu menino
Autor: C. S. Lewis
Editora WMF Martins Fontes
Páginas: 190

O volume 3 das crônicas de Nárnia se passa distante de Nárnia uma terra cruel e árida chamada Calormânia, lá conhecemos o jovem Shasta que ao descobrir que não era filho do pescador que a vida toda cuidará dele como se fosse um escravo e ao conhecer Bri, um cavalo falante narniano, decide fugir em busca da terra natal de Bri onde o ar é puro e reina a liberdade.

Em sua jornada Shasta acaba descobrindo que sua diferença racial pode ser devido a não descender dos calormanos e enquanto viaja pelo deserto, Shasta encontra a tarcaína Aravis, um tipo de princesa, e sua égua narniana Huin, ao ser prometida em casamento a um homem muito idoso decidiu tirar sua própria vida quando foi interrompida por Huin que conta sobre uma terra onde as pessoas são livres para tomar suas decisões. Então Shasta, Bri, Aravis e Huin partem por entre o deserto da Calormânia enfrentando diversos inimigos e fugindo de um estranho leão que parece os estar perseguindo.

Nesta aventura também vemos aos reis antigos, os irmãos Pevensie em sua era de ouro no ápice de seu reinado, vemos também como os calormanos são um povo violento e tirano e com recursos muito escassos devido ao ambiente onde se é situada a Calormânia. 

Outra divindade é apresentada, o deus Tash retratado como um estereótipo satânico, que exige sacrifícios humanos de seus seguidores como se fosse uma contra proposta a Aslam. De fato, Lewis diz em, A última batalha, que aqueles que adoram a Tash e que são virtuosos, são, de fato, adoradores de Aslam, e os que são imorais e que adoram a Aslam, na verdade são, de fato, adoradores de Tash.

Nota-se que os personagens são semelhantes ao povo e cultura do oriente médio e regiões da Ásia, devido morarem no deserto usam turbantes e sapatos pontiagudos, espadas cimitarras e tem peles escuras muito parecidos com hindus e árabes e também cumprem com estereótipos como cobiça, crueldade, traição e escravocracia.

Acredito que o autor usa uma declaração progressista e audaz na época em que o livro foi escrito as relações mistas não eram muito comuns nem muito aceitas, e enquanto os calormanos tem pele escura os narnianos tem pele clara com traços mais europeus típicos do Reino Unido. É apontado no livro um pouco de racismo desda parte em que os narnianos caucasianos são de certa forma superiores aos morenos calormanos quanto internamente na Calormânia em que os tarcaãs oprimem e escravizam os animais e o povo narniano capturado. 

Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal compõem as crônicas de Nárnia. Cada livro é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Nesta obra vemos como o universo das crônicas de Nárnia é extenso indo até terras longínquas com culturas muito diferentes a que nos é apresentada em Nárnia.

Autor da resenha: R.N.J.

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 2 - O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa




*Resenha Especial - Segunda-feira*
Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 2 - O Leão, a feiticeira e o guarda-roupa
Autor: C. S. Lewis
Editora WMF Martins Fontes
Páginas: 184

O segundo e um dos mais famosos livros das crônicas de Nárnia, este volume 2 acontece vários anos depois da primeira aventura, nele conhecemos os irmãos Pevensie, Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia que acabam indo parar em Nárnia quando ela estava imersa num inverno terrível que já durara 100 anos graças a Feiticeira Branca.

Devido a bombardeios que estão acontecendo em Londres devido a Segunda Guerra Mundial nossos heróis acabam tendo que fugir do conflito e nisso acabam indo morar numa casa de campo onde mora um professor chamado Digory que curiosamente tem um guarda-roupa que liga nosso mundo ao mundo de Nárnia.

Chegando a Nárnia as crianças acabam descobrindo que a feiticeira Jadis comanda e oprime seus cidadãos a viverem num terrível inferno gelado que é a atual Nárnia, além disso, acabam sabendo de uma profecia que dizia que quando dois filhos de Adão e duas filhas de Eva aparecessem e se tornassem reis de Nárnia no castelo de Cair Paravel, com a ajuda do leão Aslam, o reinado da feiticeira à de acabar.

Diferentemente do volume 1 vemos que Nárnia está muito diferente desde quando foi criada, devido a feiticeira vários narnianos se tornaram maléficos, criaturas mágicas e animais falantes corrompidos devido ao poder de Jadis, notamos como ela é cruel e passa por cima de quem quer que seja para conseguir seus objetivos ludibriando as mentes inocentes dos narnianos.

Graças as crianças e Aslam ela vê seu poder enfraquecido e vemos como Aslam tem imenso poder e influência em seu mundo, mais uma vez a história tem uma proposta as referências bíblicas, a eterna luta entre o bem e o mal, Deus e o diabo, inclusive temos uma cena muito marcante simbolizando o sacrifício em nome do perdão de um pecador.

Digo que não é necessário ter muito conhecimento bíblico para entender a trama e nota-se claramente que há sempre uma história por trás da história, vemos com o desenrolar da leitura que a influência das crianças tem um peso grande nas vidas dos habitantes, cada um com um ideal diferente do outro, quatro comandantes simbolizando perspectivas distintas, mas, juntas tem o poder monárquico necessário para um reinado pacífico e duradouro.

Neste livro temos uma experiência maior em Nárnia, conhecendo suas terras e seus habitantes, diversas criaturas mágicas e até mitológicas como sátiros e centauros, árvores falantes e espíritos da natureza, neste volume que tem um dos maiores embates de nossos heróis em uma guerra do bem contra o mal para obter a liberdade de Nárnia, sem dúvida temos uma grande aventura nos esperando nesta segunda crônica.

Autor da resenha: R.N.J. 

Dica*
Na cinematografia este é o primeiro filme da série, que estreou em 2005 com o mesmo título do livro ganhando vários prêmios e sendo até hoje conhecido como uma magnífica obra de fantasia.

domingo, 2 de agosto de 2020

Resenha Especial As Crônicas de Nárnia - Volume 1 - O Sobrinho do Mago



*Resenha Especial - Domingo*
Livro: As Crônicas de Nárnia - Volume 1 - O Sobrinho do Mago
Autor: C. S. Lewis
Editora WMF Martins Fontes
Páginas: 184

Começando com esta série especial temos a primeira das crônicas. O sobrinho do mago abre a sequência das crônicas de Nárnia, nessa aventura temos Digory e Polly dois amigos que acabam sendo enganados por tio André, tio de Digory a tocar em anéis mágicos, ao tocá-los eles são enviados para uma Terra nunca antes vista, e é a partir daí que começa nossa aventura.

Tio André é um homem excêntrico que a vida toda buscou por sortilégios mágicos quando em determinado momento ele acaba por conseguir anéis mágicos e usa seu sobrinho e Polly como cobaias de seu experimento, o que ninguém esperava era que os anéis tinham a habilidade de teleportar as crianças para outras dimensões.

Viajando entre dimensões os jovens acabam encontrando o mundo da temível rainha Jadis e juntos acabam encontrando um mundo aparentemente inóspito, nele eles encontram o leão Aslam que enquanto canta faz com que sua Terra ganhe forma e tenha o mais variado tipo de seres vivos a qual ele nomeia Nárnia!

O autor tem uma escrita autêntica digna de respeito, muito rica em detalhes e dando bastante aprofundamento na história, principalmente nos mundos em que as crianças viajam mostrando o quão diferentes são do nosso.

Apesar do mundo fantástico que nos é apresentando as crônicas de Nárnia em si tem como base acontecimentos bíblicos representando-os de forma superficial, no entanto, para quem conhece as passagens consegue identificar claramente, por exemplo, a criação de Nárnia com o livro de Gênesis. Claro que não é necessário ser religioso para apreciar a obra, já que esta nos apresenta bons ideais como, amizade, coragem e amor.

Essa primeira crônica chega com tudo, na minha opinião uma das melhores dentro das demais, a cena de Aslam criando Nárnia é fantástica mostrando o início de tudo que irá se suceder, provavelmente um dos livros primários que mais deixa os leitores ansiosos por mais.

Autor da resenha: R.N.J. 

Especial As Crônicas de Nárnia - Autor da Vez: C.S.Lewis



•Biografia C.S.Lewis

 

Clive Staples Lewis ou, como o conhecemos, C.S.Lewis, nasceu em 29 de novembro de 1898, em Besfast, na Irlanda. Lewis era de família cristã, por isso seguia a religião, porém, uns anos depois da morte de sua mãe, ele virou ateu e começou a se interessar pelo ocultismo e começou a se interessar mais pelas mitologias nórdica e grega. Aos 18 anos Clives foi aceito na University College de Oxford, porém tivera os estudos interrompidos pois foi convocado para servir na I Guerra mundial. Após a guerra ele retomou os estudos, se formando em línguas e literatura clássica.

 

Em 1925 começou a lecionar no Magdalen College da Universidade de Oxford, onde conheceu J.R.R.Tolkien (autor de O senhor dos anéis) e acabaram por se tornar grandes amigos. Em conversas com Tolkien, aos 31 anos, Lewis deixou o ateísmo e se converteu ao cristianismo, e sua fé acabou sendo de grande influência para suas obras futuras.

 

Em 1936, Lewis publicou "A alegoria do amor: Um estudo da tradição medieval", que é considerado um de seus trabalhos mais importantes, e que o fez ser contemplado com o Prêmio Gollansz pela Academia Britânica um ano após seu lançamento.

 

As crônicas de Nárnia (que hoje é uma de suas obras mais conhecidas, tendo uma trilogia produzida pela Walt Disney Studios), conta com 7 crônicas, onde cada uma foi escrita em um ano, sendo "O leão, a feiticeira e o guarda-roupa" lançado em 1950 e "A última batalha" lançado em 1956. Em cada crônica pode-se notar claramente o cunho religioso ali presente, mesmo que sutil, e isso fica muito claro principalmente na criação de toda Nárnia, e pelo personagem Aslan, que tem uma presença totalmente imponente, porém, além disso, as crônicas apresentam todo o conto de fadas que já conhecemos, como animais falantes, reinos, e a luta do bem contro o mal.

 

Lewis faleceu em 1963, aos 64 anos.

 

Post: thiff


Resenha Especial As Crônicas de Nárnia



A partir do dia 02 de Agosto iremos estreiar uma série especial de resenhas. Resenha Especial As Crônicas de Nárnia! Ao todo existem 7 livros dentro das crônicas, os quais será postada uma resenha referente a cada livro durante os 7 dias da semana.

 

Eai vocês estão prontos para viajar conosco por toda a Nárnia? Conhecer dos desertos calormanos até além das Ilhas Solitárias? Que segredos esta terra de fantasia nos esconde? Venha conosco viajar através das palavras e de uma boa leitura.

 

Subam a # #RESENHAESPECIALASCRONICASDENARNIA e nos ajudem a divulgar!

 

R.N.J. @renatojr_zina182 

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